Desde a Palestra que tivemos com a Prof. Dra. Eliane Gonçalves da Costa¹ que nos falou com propriedade a respeito da temática Interseccionalidade(post anterior)trazendo as suas vivências nesse lugar de mulher preta, fiquei a refletir. E cheguei aqui na Parte 2.
Com a questão lançada, por um de nossos colegas de turma, sobre a influência da Cibercultura para os movimentos sociais, eu que não sou amante das tecnologias, tenho que admitir: as mudanças com o avanço tecnológico deu VOZ aos silenciados e VISIBILIDADE aos invisíveis, um espaço para se fazer existir e discutir as dores de mulher preta (adeus mass media👋).
Nesse sentido que trouxe esse vídeo com Gabi Oliveira - Youtuber, influenciadora digital, com seu canal e página DE PRETAS, para celebrar a emergência das vozes silenciadas que reivindicam "novas narrativas" para o preto no mundo.
Basta desse imaginário de servidão e pobreza como destino único para o preto na sociedade capitalista. Não somos exclusivamente as vendedoras de morangos, as faxineiras - deixar claro, não desmerecendo, no entanto, ampliando os espaços.
Afinal, o nosso espaço não é restrito a doméstica, podemos estar lá e em outros lugares como protagonista das artes cênicas, empreendedora, empresária, doutora, professora, médica, advogada, engenheira, influenciadora digital, ONDE QUISER!
E importa que de onde estivermos sejamos ouvidas!
¹ Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(2014). Disponível: Currículo do Sistema de Currículos Lattes (Eliane Gonçalves da Costa) (cnpq.br). Acesso em: 07/08/2021.
Mileide, expresso mais um agradecimento a você por ter trazido uma indicação de vídeo sensível (Gabi Oliveira), que eu não conhecia, relevante e que será mais uma fonte de consulta para meus alunos. Valeu!
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